Falei pra ele
Tua putinha!
Contra a parede sem fuga meu amor
De mim o que bem quer
O tuzinho em coro cotovelo
Na minha boca o mindinho do teu pé
Triste pensando em quem naquelas outras?
Ai Tadeu
Setembro senti que já distante
Suas negras de vastas nádegas
Enchendo tua cabeça na minha frente?
Ódio é não escutar o papo inteiro no karaokê
Sei bem que além do parabéns
No sorriso daquelas promessas de uma cama mais quente talvez
Domingos de fúria e gozo sem pausa?
Invencível no karaokê do Tatá
Da voz profunda sedutora de cadeiras
Em pé quase todos batendo palma
Gente que sai longe até da Vila Operária
Se fala amor aqui bem pertinho capaz de matar
Sozinha já tão achando que eu louca
Ranjando briga errada no Meu Pato
Negando homem machão do teu tamanho sabia?
Perdida quem sabe sem volta pra pinga e cachaça
-nem dó tem aí dentro de mim?
No mar a âncora você me prendendo pra todo sempre?
Choro o sono por ti de raiva e tesão
Enfia a faca em mim mas não me despreza Tadeu
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5 comentários:
Nossa, Alexandre, você tem cada viagem...
Mas tome isso como elogio.
Pretti, tua passada aqui é meu Portugal Telecom.
Gaioto, o Meu Pato de longe é teu boteco preferido, né? Ao menos pra trabalho de campo! Hahahaha
Excelentes textos, sempre! =]
Luana,
suas palavras são os violinos dissonantes do Arvo Part.
"Ódio é não escutar o papo inteiro no karaokê
Sei bem que além do parabéns
No sorriso daquelas promessas de uma cama mais quente talvez"
Que estrofe mais safada é essa meus amigos? Esse texto nos dá esperança num mundo pior e sem tanta lógica, contudo com toda esfregação que a putaria nos convém naqueles dias.
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