sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jessica

Aquilo que confunde o verbo
Desnorteia o raciocínio
Minha religião sem um Deus
Aquilo que mata
Cala
Enterra
Afoga
E dá vida
O assombro na mesa do Divina Dose
Nó de apertar forte o esôfago e doer
Seu silêncio não convence
Pede algazarra
Pede refrãos de Chico Buarque
Na maratona de porres pela madrugada
Sofro nas suas mãos
Gozo na sua boca
E morro nos seus braços

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