Hoje foi um dia muito especial, porque pude sentir o carinho dos leitores com este malfadado blogue. Pois é, tudo indica que existem leitores por aqui. Este fato já é motivo de sobra para comemorar. Nesse exato momento, estou abrindo um Casillero del Diablo. Tim tim. A lista surpreendente inclui Doutor em literatura, jornalista, acadêmico e até um abantesma!
O feedback começou logo de manhã, com o grande professor e editor de O Diário, Clóvis Augusto Mello, revelando conhecer a existência destes contos. Ele disparou, no meio da aula, que a sua jovem filha está PROIBIDA de ler os contos que aqui são postados. HAHA. Pôxa, Clóvis, sacanagem! Ela pode até ser uma futura leitora!
Dai logo à noite, eu tava sozinho na cantina da UEM, e encontrei meu amigo Zau, Jeferson Voss, que tá estudando Administração. Ele relatou ter lido alguns contos hoje à tarde e fez uma série de críticas: "Nunca vi tanta perda de tempo! Quantos contos idiotas! Mas que merda, hem?". O Zau ficou surpreso e riu pacas quando eu disse que tô preparando um livro. Zau, canalha, você me deve um café, maldito!
Outra grande personalidade que passou recentemente por aqui é o professor de literatura e poeta maringaense Marciano Lopes. Em uma das aulas lá na UEM, Marciano citou o conto "Manolo me come!" e fez uma breve análise. De acordo com Marciano, ao inserir a palavra "amásia" no conto, eu me posiciono contra a personagem feminina, Dulce. O professor afirma ter recorrido ao dicionário para conferir o significado pejorativo da palavra. Embora o significado pejorativo não exista, amasiado, segundo Marciano, está relacionado à promiscuidade. Assim, eu atuei como um narrador autoritário, conduzindo o julgamento do leitor - o que não se repete durante o resto do conto. Pôxa, ter um conto analisado na frente da sala inteira é uma experiência estranha pra cacete. E foi bem legal também porque, além do professor Marciano, uns dois ou três confessaram ter passado aqui no blogue. O escritor Nelson Alexandre foi um deles.
Para fechar, destaco o comentário de Clarice Lispector. A autora voltou à vida para dizer que gostou de "O Estrábico":
"Alexandre Gaioto mergulha no oceano da carne e da língua para dizer o indizível. Transcende o meramente factível. Fabuloso. Aqui não há lugar para clichês. Alexandre Gaioto escreve como quem goza. Sua caneta, um membro saturado de potência, porra. Sem sombra de dúvida o grande escritor da atualidade. Alexandre Gaioto não vai ser jornalista. Vai ser escritor, porra! Ass. Clarice Lispector"
"Alexandre Gaioto mergulha no oceano da carne e da língua para dizer o indizível. Transcende o meramente factível. Fabuloso. Aqui não há lugar para clichês. Alexandre Gaioto escreve como quem goza. Sua caneta, um membro saturado de potência, porra. Sem sombra de dúvida o grande escritor da atualidade. Alexandre Gaioto não vai ser jornalista. Vai ser escritor, porra! Ass. Clarice Lispector"
Clóvis, Zau, Marciano, Nelson e Clarice: valeu!
3 comentários:
Assino embaixo do que a Clarice disse.
Machado de Assis
Assino embaixo do que o Zau disse
Ass: só pra ficar de boa
Olá Alexandre, de vez em quando, também passo por aqui e me assusto com seus contos, é uma linguagem para chocar o leitor, o conteúdo é bom e às vezes, com humor. Acho que você foi influenciado pelo Rubens Fonseca, que em seus contos usa linguagem "da pesada". Já leu o livro dele Feliz Ano Novo?
Leni xavier(mãe do Fabio, Baiano(??).
obs: Sabia que ele vai para um passeio, à moda mochilão, para os países da Europa? Parece que a Paula (ex- ou atual, sei lá, do Tim)também vai.
Postar um comentário