domingo, 2 de outubro de 2011

Borboletas cavalos

Nojo deles tenho sim
Sujos da sujeira da alma
Sabe?
Borboletando de asinhas loucas
Em cada esquina de Maringá
Atrevidos não é que mandam beijos piscadinhas
-enquanto os dedos apertam os seios?
Pra quem reclamar?
IBAMA?
ONU?
Obama?
U.S.A.?
Cavalos de quase dois metros
Metidos em decotes
Metidos em vestidos
Na voz a última lembrança de um machão distante
Meio assim estridente
Fanhosa
Negando a natureza
Nojo deles tenho sim
Que não é na sua loja da avenida Brasil
Todo dia provando salto alto sandália
-bem na hora de fechar
Aquela coisa
Que se esconde de vergonha
Se não tem dinheiro pra tirar
Nunca toquei num dedo de pé jamais daquilo
Aberração
Cuspo no banheiro a saliva sem um volte sempre
Comemoro quando escuto no Pinga Fogo
Quem corta na madrugada as loucas asinhas das borboletas
Com barra de ferro extintor de incêndio ou martelo
No mínimo um mês de repouso no hospital
Sem voltar pra loja e provar salto alto sandália

Um comentário:

Anônimo disse...

Viu, é pedir demais, é pedir demais???